sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Cardioletargia!

Eu de repente senti um asco(...)
Estranho, eu, como poderia?!?
Sempre estive nesse casco
Dessa infinita cardioletargia(...)


E eu que sempre sobrevivi
Entre as páginas dos livros(...)
Hoje queria mais um bisturi
Que arrancasse esses risos!


Eu não vejo nenhuma graça
Nesse todo que você insiste
Em chamar, clamar, de amor!


Eu só vejo, de todo, desgraça
E uma alma, num limbo triste
Que só sabe conjugar a dor!

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