sábado, 20 de agosto de 2011

É claro...

É claro que me ponho a chorar
Frente toda essa sua ingratidão!
E ponho toda-me a decantar
Nessa doída rota abominação(...)


É claro que deixei anoitecer
Para que eu pudesse partir(...)
Vendo-lhe, eu ia convalescer
dessa doença de me reprimir!


Maldita, e ponho-me a chorar
Novamente nesse todo claro
Que não se cansa de repetir!


É essa mania idiota de amar!
E por fim, eu só me deparo
Com uma alma a desnutrir!

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