Quando o vazio se instala
Nesse leito, ainda nosso
O fúnebre silêncio, mata!
Questiono: falar, eu posso?
Maldade tirar-me os verbos
O meu condão, a minha lira(...)
E sugar o meu único certo
transformando tudo em ira!
Injustiça, pois, arrancar-me
Toda essa minha inspiração
e amordaçar-me, para calar.
Não é corajoso de escutar-me!
É porque não tem coração(...)
Ou mesmo o condão de amar.
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