segunda-feira, 25 de julho de 2011

à quem me possui.

Desperto, fatalmente, surpresa
E reparo seu olhar um sedento
Autodiagnostico-me tua presa
Em meio d'aquele afoitamento!

E tão forte meu seios pega
Que quase, pois, os arranca!
E tuas carnes em mim esfrega
Ritmando-se em minhas ancas!

Por fim, ao ver teu apetecer
Em teu suspiro tão profundo
Quando sobre mim repousas

Vendo teu gozo escorrer
Avalio, céus! No fundo,
Quem possui as cousas!?

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