segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ode à dor.


O feixe de bombas, interneuronal
Que meus pensamentos carrega
É só dor! Meu caixão sepulcral
E minh'arca encefálica se degenera(...)

Minha massa cinzenta, maldita
só sabe computar as, sordidamente,
fibras dolorosas, que comumente
minha sanidade, facilmente, frita!

Subjetiva, pois necessária
Para meu karma eu acertar!
Poe-me em fulgaz acatisia.

Estabeleceu-se, arbitrária!
Pois-me na cama a rolar
eu, e minha santa agonia.

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