domingo, 3 de julho de 2011

Versos à um menino II

À um quase tudo, completo nada, Lucas C. Lisboa

Pensa que sua amarra é tão forte,
E acha que pode me fazer sofrer.
Continue brincando com a sorte
e verá sua lira, aos poucos, padecer(...)

Eu, na estante, coleciono vitórias,
Sou apadrinhada da Santa Morte!
E você, pirralho é só um recorte,
que fica chorando com memórias.

Num momento de espiritual elevação
Recordo-me da plantação da semente,
E como tudo cresceu. Então, acredite:

À você, miserável, resta, no limite
A minha oração, e no meu máximo
A minha luz, meu zelo, meu perdão!

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