Por você, ponho-me nua
Com todas minhas pinturas
Carrego flores ao ventre
Rasgado no sol poente.
E sem vergonha, me mostro
Já faz tempos que sou sua.
Nossos corpos já se enrolam
Nos tantos meses sem lua
Não ligo se não tem luz,
E se prefere o vazio
E a penumbra sem lumiar
Sigo a luz da vela, pois
mesmo na noite infinita
prefiro, sempre lhe amar.
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