quarta-feira, 25 de maio de 2011

Prefiro assim. (Versos à André Sales)

Por você, ponho-me nua
Com todas minhas pinturas
Carrego flores ao ventre
Rasgado no sol poente.

E sem vergonha, me mostro
Já faz tempos que sou sua.
Nossos corpos já  se enrolam
Nos tantos meses sem lua

Não ligo se não tem luz,
E se prefere o vazio 
E a penumbra sem lumiar

Sigo a luz da vela, pois
mesmo na noite infinita
prefiro, sempre lhe amar.

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