terça-feira, 3 de maio de 2011

Amo com meus intestinos.

Amo com o intestino
Instinto dum latino
Bruscamente extinto
Coifou o adulterino


O último que sobrava
Nada de vida restava
Um saco mole chorava
Fim da que encantava


Amar os meus, sem essenciais
Nada me resta, órgãos vitais
Nada posso oferecer, mortais
Frequentarei mais funeirais.

Renata Arnoldi.
8 de março de 2011

Casa em frente a estação do trem.
Duque de Caxias, Rio de Janeiro

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