segunda-feira, 20 de junho de 2011

Meu podre vital.

Meu coração, esquálido e gélido
Como flocos de neve da Patagônia
Frio vil, vento (...) Locus infértil
E obtuso, de robustês antagônica.

Ora contrai rápido, ante-parando
Em angina, meus míócitos a gritar
Abarca em diástole, caio o pranto
A cada segundo, ameaça-me parar(...)

Ora preguiçoso, em insuficiência
Passa o tempo, finge-se de mole
E minhas veias é incapaz de ritmar

Coração estéril, em reticência
E meu vital, meu mais nobre
E sua podridão, impossibilita-me amar!

Nenhum comentário:

Postar um comentário