Ao poeta que não pedi opinião!
Eu tenho direito a tréplica
Mas das regras, abdiquei!
Eu não ligo para a métrica
Mas os sentidos, resguardei (...)
Pouco me importa a dureza
De suas medidas e contagens!
Isso não tira minha grandeza (...)
Sentimento só me dá vantagem!
Jogo seu parnasianismo no lixo!
Eu me engradeço, toda minha lira
Sem um verso, somente, contar.
Eu sou o encarnado, o infixo
Sou a literatura despida da ira
Dessa insanidade de metrar!
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