sábado, 3 de setembro de 2011

Versos à Lucas de Castro Lisboa

Ao poeta que não pedi opinião!


Eu tenho direito a tréplica
Mas das regras, abdiquei!
Eu não ligo para a métrica
Mas os sentidos, resguardei (...)


Pouco me importa a dureza
De suas medidas e contagens!
Isso não tira minha grandeza (...)
Sentimento só me dá vantagem!


Jogo seu parnasianismo no lixo!
Eu me engradeço, toda minha lira
Sem um verso, somente, contar.


Eu sou o encarnado, o infixo
Sou a literatura despida da ira
Dessa insanidade de metrar!










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